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sábado, 23 de julho de 2011

A Batalha



E ela queria mais de sua existência...

Olhou pra trás e percebeu o quanto vivia fugindo
Evadindo-se de seus próprios medos
Monstros e fantasmas que ela não dirigia o olhar, ignorava.

Olhou pra frente em seu caminho
Percebeu que não haveria descanso
Não haveria lugar em sua fuga
Que ela pudesse se esconder

Ela tinha que tomar uma decisão...

A consciência do fato levou-lhe uma profunda emoção
Seus joelhos se dobraram, sua face se inundou de lágrimas,
Relutou, mas não haveria outra forma

Era matar ou morrer

Ela sentia se fraca, sem condições de ter êxito
Olhou para o céu,
Com um suspiro buscou a fonte de suas energias

Resolveu partir para o treinamento
Buscando o conhecimento dos sábios
Preparando suas ações para a batalha...
... ...

*** ***

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Só... Somente...


Só...

Só quero ter sempre uma música pra cantar
Nos dias belos e coloridos do meu viver

Só quero ter um olhar para a felicidade
Nos dias tristonhos por qualquer fatalidade

Só quero ter a energia amorosa dos que me rodeiam
Nos dias de fragilidade e dúvida

Só quero me amar, comigo encontrar
Nos dias bons ou ruins... Só... Somente amar...

*** ***

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quem sou? (nova reflexão) - NIRVANA SHATKAM



“Seis Estrofes da Iluminação”.

Não sou mente nem razão; não sou ego nem memória;
Não sou audição, nem paladar, nem olfato nem visão.
Não sou espaço nem terra; não sou fogo nem ar.
Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.

Não sou o que se conhece como prana nem os cinco alentos;
Nem os sete elementos do corpo físico, nem os cinco kośas.
Não sou fala, nem mãos ou pés;  nem sexo nem eliminação.
Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.

Não tenho apego nem aversão; nem ambição, nem ilusão;
Orgulho e inveja não são meus; não tenho deveres,
Nem objetivos, nem desejos, nem busco a libertação.
Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.

Não sou virtude nem ação errônea; nem alegria nem sofrimento;
Nem mantras nem lugares sagrados; nem escrituras nem rituais;
Não sou prazer nem o que produz prazer, nem o desfrutador.
Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.

Não sou morte nem medo; não tenho classe social;
Nem pai, nem mãe, nem nascimento são meus;
Não tenho parentes nem amigos; nem mestre nem discípulos.
Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.

Sou livre de pensamentos. Sou livre de estrutura e forma;
Estou conectado com os sentidos, pois permeio o existente.
Não sou apegado nem condicionado, nem [busco a] liberdade.
Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.

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