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sexta-feira, 25 de março de 2011

Fuga...


Correr, correr o mais longe possível
Sumir, sumir do alcance dos meus próprios olhos
Como se fosse possível fugir de mim mesma

Fuga, fuga de sentimentos descontrolados
Algo que cale o derrame que percorre meu cérebro

O ar não é suficiente, sufoca
Lágrimas que impedem de ver, afoga
Fraqueza exposta
Máscaras espalhadas pelo chão, desnuda

Aquele tormento, imagem distorcida
Se aproveita da minha fraqueza, medo
Como um predador a espreita de sua presa
Me ronda esperando que eu me entregue

NÃO ME ENTREGAREI
Resistirei até o último pulsar

Cheguei a crer que
"Resistir é não reisistir..."
Isso soa como mentira agora

Éh....
Uma grande mentira...

Mesmo que todo sofrimento
Tente abalar todas as minhas crenças
Ainda assim, resitirei
Não pelas minhas verdades
Mas por aqueles que amo
Por aqueles que me amam
Porque neles reside o que há melhor de mim mesma
O AMOR...

"Que essa vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço..."

*** ***

2 comentários:

  1. Expressar, tão somente 'expressar'..
    de que valem formas e regras quando tudo grita aqui dentro?
    Nossos sentimentos, não conhecem pontuação,
    tampouco concordância verbal...
    (apenas existem, pulsam desenfreadamente)..
    Permita que extravase, deixe esvair até a última gota e que a essência de tuas palavras brote...

    " Porque há o direito ao grito, então eu grito!"

    ps: Obrigada pela visita Ana..belo texto.

    beijo meu'

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  2. sentir-se sufocado,preso é desalentador...

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